Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são essenciais para proteger os funcionários de possíveis acidentes de trabalhos. Além dos itens de maior durabilidade — capacetes, calçados de segurança etc, os equipamentos descartáveis podem ser utilizados dentro da empresa, dependendo de riscos e funções observadas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Você sabe qual a importância e quais os tipos de equipamentos descartáveis mais usados? Será que esses materiais devem possuir o Certificado de Aprovação (CA) ou laudos de ensaio emitidos por laboratórios credenciados? Eles podem ser reutilizados? Como é o descarte correto? Para descobrir as respostas dessas perguntas, continue a leitura!
Como cada local de trabalho tem suas especificidades, em alguns casos, os equipamentos descartáveis são os mais indicados. Por exemplo, pessoas que atuam em áreas laboratoriais precisam de macacões, luvas, respiradores que não sejam reutilizados, devido aos perigos de contaminação, que incluem:
No entanto, é preciso ter muita atenção, pois grande parte das ameaças químicas precisam de EPIs que ofereçam maior proteção, como máscaras e respiradores. A principal função dos equipamentos descartáveis é minimizar a contaminação do ambiente gerada pelo trabalhador, como secreções respiratórias ou cabelos soltos.
Dentro da linha de equipamentos descartáveis, alguns não possuem o Certificado de Aprovação ou laudo, pois não são considerados EPIs.
As peças descartáveis devem ser oferecidas sem custos ao trabalhador que, ao perceber qualquer irregularidade ou início de deterioração, deve comunicar ao seu responsável. Além disso, a equipe de segurança do trabalho precisa fazer uma boa gestão de compra e entrega de EPIs para acompanhar o uso e a validade dos equipamentos disponibilizados.
Toucas descartáveis com rede ou em TNT, por exemplo, têm o intuito de evitar que o colaborador enrosque ou tenha o cabelo sugado por algum maquinário, provocando um grave acidente. Elas também protegem a área ou o produto manipulado.
Cada equipamento tem a sua relevância para uma boa execução da atividade laboral e, por isso, o empregador deve saber e priorizar a escolha de cada produto de acordo com a necessidade do trabalho realizado. Por isso inserir um produto descartável de qualidade é dever da empresa!
No momento da compra dos seus equipamentos, considere a qualidade e não somente o preço. É possível pensar que estará economizando, mas ao final seu custo será maior do que o previsto, devido às várias trocas dentro do período de uso. Então, avalie sempre o custo-benefício, senão o barato pode sair caro.
Confira quais os produtos descartáveis mais comuns!
As máscaras de TNT ajudam a prevenir a contaminação de secreções respiratórias, em locais em que partículas de um usuário não devem atingir outras pessoas, produtos ou equipamentos.
Já os respiradores são usados para proteção das vias respiratórias em locais onde há a propagação de grande quantidade de poeiras, névoas e fumos metálicos, substâncias químicas ou materiais biológicos.
As luvas descartáveis proporcionam a proteção das mãos. Elas são utilizadas quando existe a possibilidade de contato com produtos químicos ou com lesões, mucosas e outras situações propícias ao contágio.
Elas servem tanto para não infeccionar um ferimento quanto para evitar que quem está atendendo seja infectado, principalmente o profissional da área média. As luvas também são utilizadas para evitar o contágio do produto manipulado na indústria química e alimentícia e, assim, garantir mais qualidade.
Destinados às áreas técnicas de manutenção e pintura, os macacões de segurança protegem a pele dos profissionais. Geralmente, os descartáveis são utilizados em atividades de laboratórios: coleta de materiais químicos, atividades como pintura de automóveis, serviços de limpeza em geral, entre outros.
As sapatilhas são destinadas ao uso em espaços restritos ou especiais, para evitar a contaminação com substâncias como a sujeira impregnada nos calçados. São utilizadas em hospitais, cozinhas industriais, clínicas e locais com necessidade do controle total sobre a higienização.
Os EPIS devem ser sempre descartados quando não oferecem mais os níveis de proteção exigidos. Caso contrário, a segurança e a saúde dos trabalhadores podem ser afetadas. Quando falamos de equipamentos descartáveis, esse descarte é feito sempre após a primeira utilização, pois eles não podem ser higienizados e conservados.
O primeiro passo para a descontinuidade do uso dos equipamentos descartáveis é classificá-los. De acordo com a NBR 10.004/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), existem duas categorias de resíduos:
Os equipamentos que se enquadram na Classe II B não sofrerão qualquer alteração em sua composição ao longo do tempo. Por isso, podem até mesmo ser depositados em lixo comum, sendo distribuídos para a reciclagem de acordo com a origem do material de que são constituídos.
Já os resíduos de Classe I devem ser encaminhados somente para local adequado, sendo feito por empresas licenciadas para esse fim. Algumas possibilidades de destino são:
Por todas essas particularidades, as medidas de descarte devem ser adotadas com a supervisão dos técnicos de segurança. Além disso, a empresa tem a responsabilidade de divulgar e orientar os colaboradores das frentes de serviço quanto ao procedimento de descarte intermediário, por exemplo, cestos de lixo específicos para luvas descartáveis utilizadas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alinhada com as políticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), dispõe sobre os equipamentos descartáveis de área médica e laboratorial por meio da resolução nº 306/2004. Alguns pontos são:
Além disso, a empresa que se ocupa com o descarte correto de equipamentos descartáveis também está de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/1998), que institui pena de reclusão para todos os responsáveis pelo descarte de resíduos que podem:
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora.
Tendo em vista que tais normativas são resultados de estudos científicos elaborados com o sentido de melhorar a qualidade da vida social e ambiental, todos os gestores e empregados que buscam a sustentabilidade e sucesso do negócio, devem compreender sua relevância e respeitá-las a risca.
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